sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como escolher bem o seu ginecologista?




Em São Paulo: Dr. Roberto Carlos Ascenção (ginecologista e obstetra) 
Dr. Andrey Marques Ascenção (ginecologista, obstetra e mastologista)

Muitas mulheres costumam ficar nervosas durante a primeira consulta com o ginecologista. A sensação é natural, já que a especialidade trata de um assunto tão íntimo. O ginecologista é o médico mais importante da vida da mulher. Por isso, é preciso que o médico e a paciente construam uma relação de confiança. A mulher tem de se sentir confortável para falar sobre seus problemas e tirar todas suas dúvidas. A melhor maneira de construir essa relação é escolher com cuidado o profissional. Algumas dicas ajudam a chegar na pessoa certa para cuidar da sua saúde:

1) Busque indicações – com amigas, conhecidas e até seu clínico de confiança. Eles podem dar informações sobre o perfil do profissional e sobre a maneira como ele trabalha. Peça uma sugestão. Diga que está procurando um ginecologista e que gostaria da opinião de alguém que já conhece seu histórico médico. A mulher que está feliz com o seu ginecologista terá o maior prazer em dar indicação.

2) Consulte seu plano de saúde – veja no livro de seu convênio quais são os ginecologistas credenciados. Nesses livros constam toda a rede de médicos credenciados e quais os hospitais que o seu plano cobre, assim quando você marcar uma consulta você já pode perguntar se o médico atende em determinada maternidade que você tenha preferência.

3) Consultório médico ou Clínica - Luxo não é prioridade, mas perceber o quanto o médico se preocupa com o bem estar de seu paciente é importante. Contar com revistas novas, livros e TV também são opções que ajudam a aliviar a tensão e o nervosismo antes da consulta. Além de considerar a localização da clínica, caso você precise em alguma emergência, o consultório sendo perto será mais rápido e fácil o atendimento.

4) Sexo do ginecologista – Esta é outra das dicas essenciais na hora de escolher qual seria o melhor ginecologista para você. É importante que você considere se o sexo do ginecologista é ou não importante para você. Enquanto muitas mulheres não se importam se o seu ginecologista é homem ou mulher, algumas preferem visitar apenas ginecologistas mulheres. Cada uma tem a sua preferência.

5) Marque uma consulta sem compromisso – Levar em consideração o livro do convênio e as referências de suas amigas e médicos não é o suficiente, você tem que sentir uma empatia com médico, certo? Você precisará consultar o ginecologista e descobrir se você se sente ou não confortável com ele(a). O médico precisa se mostrar compreensível, entender as queixas, conhecer a paciente e sua história de vida. Cada mulher tem sua bagagem e o médico é aquele que se mantém disponível, acessível, um verdadeiro ombro amigo.

6) Deve haver diálogo - A figura do “onipotente especialista” ou “aquele que detém toda a informação” acabou! A globalização da informação dá oportunidade a todos de se informar e mais ainda: trocar informações. O conhecidíssimo “Dr. Google” responde a quase todas as dúvidas em um clique e quando erramos, você pode argumentar. Só e necessário cuidado, pois a internet disponibiliza muitas informações corretas, mas não disponibiliza o conhecimento e a experiência. Vale lembrar que a medicina não é uma ciência exata e cada caso é um caso.

7) Acessibilidade do ginecologista – Ao mesmo tempo em que os melhores médicos estão sempre ocupados, eles devem ser acessíveis aos seus pacientes. Descubra se o seu ginecologista será capaz de atende-lo imediatamente no caso de uma emergência. Ao marcar uma consulta veja também a disponibilidade de sua agenda e sua pontualidade no consultório. Tem médicos que nunca tem agenda para menos de três meses e nunca atendem no horário. E com isso você fica horas na sala de espera aguardando a sua vez.

8) Seu nível de conforto – Os exames ginecológicos em si já não são muito confortáveis ou agradáveis. Então é importante que você se sinta ao menos a vontade com o profissional escolhido. Você precisa estar confortável para falar sobre seu corpo e se abrir para tirar o máximo de dúvidas e mantê-lo informado sobre o que se passa com você. Além de precisar se sentir à vontade para passar pelas partes mais chatinhas do exame.

Ter um médico de confiança é fundamental. Conte com ele sempre, durante toda a vida. Afinal, ser orientada corretamente e fazer exames de rotina é indispensável. Lembre: ir ao médico às vezes é um “mal necessário”, mas com uma boa relação profissional pode se tornar uma agradável convivência e até uma linda amizade.

E se vale a sugestão, a minha dica de médicos que eu gosto e confio:

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